“O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora”. Bamberger.
Ao analisar a leitura e contação de histórias como instrumento de desenvolvimento integral do indivíduo, percebe-se a necessidade da aplicação coerente de atividades que despertem o prazer de ler, e estas devem estar presentes diariamente na vida das crianças, desde bebês. Conforme Silva (2003, p.57) “bons livros poderão ser presentes e grandes fontes de prazer e conhecimento. Descobrir estes sentimentos desde bebezinhos, poderá ser uma excelente conquista para toda a vida”. Professores da Educação Infantil desde do Berçário já devem utilizar o livro para estimular os bebês, através dos sons e imagens coloridas.
A escola busca conhecer e desenvolver nas crianças as competências da leitura e da escrita e como a literatura infantil pode influenciar de maneira positiva neste processo.
Segundo Bakhtin (1992) a literatura infantil é capaz de transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua necessidade.
Existem dois fatores que contribuem para que a criança adquira o gosto pela leitura: curiosidade e exemplo. Para aguçar a curiosidade da criança cabe ao professor proporcionar momentos de prazer e descontração utilizando o livro como ferramenta de diversão e aprendizagem. Sair da sala de aula e proporcionar outros espaços auxiliará na concentração e desejo de conhecer e manipular o livro.
Sabe-se através de estudos que um professor só poderá formar bons leitores, se ele próprio for um leitor competente. O aluno será um bom leitor se ver a leitura com prazer. Assim, a leitura poderá ser um hábito saudável, capaz de formar cidadãos conscientes, competentes, com sensibilidade e imaginação.
Suelen Santos
Pedagoga e Escritora
Pedagoga e Escritora
Nenhum comentário:
Postar um comentário